domingo, junho 03, 2007 |
Entrevista: os novos caminhos dos Coldfinger |
Miguel Cardona e Nuno Pessoa, guitarrista e baterista dos Coldfinger, respectivamente, estiveram à conversa com o IOL Música durante uma tarde de sol num bar da praia de Santo Amaro de Oeiras. A banda liderada pela vocalista Margarida Pinto acaba de lançar "Supafacial", o terceiro disco de originais. O novo álbum dos Coldfinger distingue-se dos anteriores pela variedade de sonoridades percorridas ao longo dos 13 temas. «Este disco talvez tenha de tudo um pouco», contou Miguel Cardona. «Tem um bocado de rock, um bocado de música electrónica, um bocado de trip-hop, o que quiserem chamar... Mas tem um bocado de tudo o que temos vindo a fazer nos últimos 10, 12 anos.» Em "Supafacial", os Coldfinger decidiram afastar-se de alguma «profundidade de intenções», libertando-se de intelectualismos excessivos e construído canções apenas pelo prazer de criação musical. «[A música] começa, acima de tudo, por ser diversão. Se não houver isso à partida, tudo o que vem a seguir está comprometido», rematou Nuno Pessoa. O novo trabalho dos Coldfinger foi o ponto de partida da conversa com o IOL Música, mas Miguel e Nuno foram ainda convidados a comentar a eterna polémica do 'cantar em português vs. cantar em inglês'. Afinal, os Coldfinger nunca tiveram receio de se aventurar pela língua de Shakespeare. «Acho que não devemos envergonhar-nos de sermos capazes de fazer parte de algo que é maior do que nós próprios - defendeu o guitarrista dos Coldfinger - Não está em causa a língua portuguesa, porque é uma das mais faladas em todo o mundo.» Nuno Pessoa acrescentou: «Parece que a integridade musical se resume à língua em que tu cantas. Andas a tocar rock, hip-hop... nada disso partiu da cultura portuguesa». Etiquetas: Coldfinger |
posted by KuRTeN16 @ 02:36 |
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